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MODULO IV
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(1) McCullough, Hoyt, Larson, Koenig & Thoresen, 2000.
(2) Koenig, Pargament, & Nielsen, 1998.
(3) Brady, Peterman, Fitchett, Mo, & Cella, 1999.
(4) Koenig, Moberg, & Kvale, 1988.
(5) Koenig, Paire, Bearon, & Travis, 1991.
(6) Johnson & Spilka, 1991.
(7) Roberts, Marrom, Elkins, & Larson, 1997.
(8) VandeCreek, Rogers, & Lester, 1999.
(9) Kaczorowski, 1989.
(10) Mickley, Soeken, & Belcher, 1992; Fehring, Moleiro, & Shaw, 1997.
(11) Feher & Maly, 1999.
(12) Paire, Travis, Koenig, & Bearon, 1992.
(13) Berg, Fonss, Reed, & VandeCreek, 1995,; Fitchett, Rybarczyk, DeMarco, & Nicholas, 1999,; Fitchett, 1999a,; Fitchett, 1999b.
(14) Kaczorowski, 1989.
(15) Mickley, Soeken, & Belcher, 1992; Fehring, Moleiro, & Shaw, 1997.
(16) Feher & Maly, 1999.
(17) Paire, Travis, Koenig, & Bearon, 1992.
(18) Carey, 1973; Carey, 1985.
(19) Koenig, Paire, Bearon, & Travis, 1991.
(20) Vandecreek, Thomas, Jessen, Gibbons & Strasser, 1991.
(21) Burgener, 1999.
(22) Fitchett, Burton, & Sivan, 1997; Moadel, Morgan, Fatone, Grennan, Carter, Laruffa, Skummy, & Dutcher, 1999.
(23) Carey, 1985; Fitchett, Meyer, & Burton, 2000.
(24) Gibbons, Thomas, VandeCreek, & Jessen, 1991.
(25) VandeCreek & Lyon, 1997
(26) Sharp, 1991.
(27) Daly, 2000.
(28) VandeCreek & Lyon, 1994-1995.
(29) Yankelovich Partners, Inc., 1997.
MODULO III
* Como é que você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que avaliar suas atitudes, seus medos, suas ansiedades, etc. Nem todos podem entrar numa enfermaria ou visitar um doente no lar, porque não é fácil lidar com situações que envolve o sofrimento humano.
* Quando visitamos os enfermos devemos estar atentos aos sentimentos e preocupações deles. Nossa agenda precisa priorizar os assuntos que eles desejam abordar.
* Como crente em Jesus temos algo que todos desejam: esperança. Deve expressar esta esperança de maneira realística e com integridade. Tenha cuidado com promessas feitas em nome de Deus. Podemos levar palavras seguras, mas devemos evitar a criação de uma esperança falsa.
* Observar e respeitar as visitas de outros grupos. Faça seu ministério sem competir ou entrar em conflitos. Seja uma boa testemunha.
* Saiba utilizar bem nossos instrumentos de apoio que são: oração, a Bíblia, apoio da igreja, e a esperança em Jesus Cristo, o Médico dos Médicos.
* Ore e confie no Espírito Santo para lhe ajudar.
* Aprenda os textos Bíblicos apropriados para usar nas visitas hospitalares ou nos lares dos enfermos.
*Aprenda algumas normas, regras, e orientações para visitar os enfermos.
A Prática
Como capelão por mais de 20 anos do Hospital Presbiteriano Dr. Gordon, procurei desenvolver um ministério prático de visitação. Este projeto de Voluntários para a Capelania do Hospital que segue representa o aprendizado da teoria que foi confirmada e ampliada na prática. Cada experiência de Capelania Hospitalar ou cada visita aos enfermos são experiências distintas. Porém, os princípios, os valores, as regras, e as normas são semelhantes e válidos para todos os casos.
1. Como criar seu espaço de trabalho:
* Entender seu propósito
* Ganhar seu direito
* Trabalhar com equipe médica
2. Deve:
* Identificar-se apropriadamente.
* Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa, frustrações, desespero, ou outros problemas emocionais e religiosas. Seja preparado para enfrentar estas circunstâncias.
* Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio, esperança, e encorajamento; e a comunhão da igreja. Se orar, seja breve e objetivo. É melhor sugerir que a oração seja feita. Uma oração deve depender da liderança do Espírito Santo, levando em consideração as circunstâncias do momento, as condições do paciente, o nível espiritual do paciente, as pessoas presentes, e as necessidades citadas.
* Deixar material devocional para leitura: folheto, Evangelho de João, Novo Testamento, etc.
* Visitar obedecendo as normas do Hospital ou pedir de antemão, se uma visita no lar é possível e o horário conveniente.
* Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades que devem tornar-se as prioridades para sua visita.
* Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, conforto, esperança, bondade, e interesse na pessoa. Você vai em nome de Jesus.
* Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o diálogo.
* Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das refeições.
* Saber que os efeitos da dor ou dos remédios podem alterar o comportamento ou a receptividade do paciente a qualquer momento.
* Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem ofender ou distanciar-se do paciente.
* Aproveitar a capela do hospital para fazer um culto. Se fizer um culto numa enfermaria pode atrapalhar o atendimento médico de outros pacientes ou incomodá-los. Deve ficar sensível aos sentimentos e direitos dos outros.
* Avaliar cada visita para melhorar sua atuação.
3. Não deve:
* Visitar se você estiver doente.
* Falar de suas doenças ou suas experiências hospitalares. Você não é o paciente.
* Criticar ou questionar o hospital, tratamento médico e o diagnóstico.
* Sentar-se no leito do paciente ou buscar apoio de alguma forma no leito.
* Entrar numa enfermaria sem bater na porta.
* Prometer que Deus vai curar alguém. As vezes Deus usa a continuação da doença para outros fins. Podemos falar por Deus, mas nós não somos o Deus Verdadeiro.
* Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar atenção para si mesmo.
* Espalhar detalhes ou informação íntima ou o paciente. Pode orienta-los, mas deixe eles tomarem as decisões cabíveis e sobre o paciente ao sair da visita.
* Tomar decisões para a família ou o paciente. Pode orienta-los, mas deixe eles tomarem as decisões cabíveis e sob a orientação médica.
* Forçar o paciente falar ou se sentir alegre, e nem desanime o paciente. Seja natural no falar e agir. Deixe o paciente a vontade.
Numa visita hospitalar ou numa visitação em casa para atender um doente, sempre observamos vários níveis de comportamento. Cada visita precisa ser norteada pelas circunstâncias, os nossos objetivos ou alvos, e as necessidades da pessoa doente.
As perguntas servem como boa base para cultivar um relacionamento pessoal. As perguntas foram elaboradas pelo Dr. Roger Johnson num curso de Clinical Pastoral Education em Phoenix, Arizona, EUA . Dr. Johnson nos lembra que há perguntas que devemos evitar. Perguntas que comecem com "por que" e perguntas que pedem uma resposta "sim"ou "não" podem limitar ou inibir nossa conversa pastoral. Segue uma lista de perguntas próprias. A lista não é exaustiva e as pessoas podem criar outras perguntas. A lista serve como ponto de partida para uma conversa pastoral.
* O que aconteceu para você encontrar-se no hospital?
* O que está esperando, uma vez que está aqui?
* Como está sentindo-se com o tratamento?
* Como está evoluindo o tratamento?
* O que está impedindo seu progresso?
* Quanto tempo levará para sentir-se melhor?
* Quais são as coisas que precipitaram sua enfermidade?
* Ao sair do hospital ou se recuperar, quais são seus planos?
* Como sua família está reagindo com sua doença?
* O que você está falando com seus familiares?
* O que seus familiares estão falando para você?
* O que você espera fazer nas próximas férias (outro evento ou data importante)?
Os enfermos passam por momentos críticos. Devemos ficar abertos e preparados para ajudar com visitas e conversas pastorais. Os membros de nossas igrejas podem atuar nessa área. Uma visita pastoral ou conversa pastoral serve para dois aspectos de nossa vida.
Primeiro, uma visita demonstra nossa identificação humana com o paciente. Como ser humano nós podemos levar uma palavra de compreensão, compaixão, amor, solidariedade e carinho. Segundo, na função de uma visita ou conversa pastoral representamos o povo de Deus (Igreja) e o próprio Deus na vida do paciente. Assim, levamos uma palavra de perdão, esperança, confiança, fé, e a oportunidade de confissão. O trabalho pastoral visa o paciente como um "ser humano completo, holístico" e não apenas como um corpo ou um caso patológico para ser tratado.
INTRODUÇÃO
Rev. Eudoxio Santos
Ao visitarmos um enfermo no hospital, estamos visitando o próprio Senhor Jesus, que disse: "... Estive enfermo e, me visitastes;... sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes"(1)
O sofrimento, a dor, a enfermidade e o momento de crise destes pequeninos irmãos, justificam a presença do cuidado pastoral no campo da saúde e solicita como um facho de luz. Como amigo e irmão nas mesmas estradas da vida, como companheiro do momento da dúvida e da necessidade, como Cristo, que na estrada de Emaús, enquanto os discípulos “conversavam sobre aquilo que havia acontecido... juntou-se a eles e pôs-se a acompanhá-los”. Visitar é, portanto, o ato de juntar-se a uma pessoa em crise com o objetivo de fortalecê-la, consolá-la e acompanhá-la no momento difícil.
Encontramos exemplo de "visitação" já no Jardim do Éden, quando Deus passeava e visitava a Adão e Eva(2). Assim sendo, "visitar" foi uma ação que começou com nosso Deus, o qual também visitou a Israel varias vezes de forma direta: Abrão(3), Sara(4), Moisés(5), Josué(6), Gideão(7), Samuel(8), Isaías, Jeremias(9).
A visita divina ao seu povo se tornou completa com a vinda de Jesus Cristo na plenitude do tempo(10). No Evangelho de Mateus lemos: “Eis que a virgem conceberá, e dará á luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus é Conosco“(11). No Evangelho de João temos o relato da visita quando “o verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito filho de Deus.”(12). Este Verbo divino nos disse que não veio para os sãos, mas para os doentes(13) e ainda nos diz “ eu irei e lhe darei saúde”(14). Então, a visita de Deus através de Jesus Cristo é fundamental para toda a humanidade porque através dela temos a saúde eterna.
O Senhor Jesus também treinou seus discípulos para que visitassem(15) e deu seu exemplo quando foi a casa de Zaqueu(16), quando visitou com Tiago a casa de Pedro(17). E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André com Tiago e João. E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram Dela. Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão, e levantou-a; e imediatamente a febre a deixou, e servi-os.” e mesmo quando visitou a casa do principal da sinagoga(18). Convém também lembrarmos que o primeiro milagre foi numa casa, quando o Mestre transformou a água em vinho(19).
Por todas estas evidências percebemos que Jesus dava enorme importância à visitação dos enfermos, fato provado quando ele disse: “estava enfermo e me visitaste...”(20). Este ato cristão de "visitar" também era percebido na Igreja Primitiva, Paulo foi convidado a ir a casa de Lídia (21), Paulo e Silas foram a casa do carcereiro (22), Pedro foi visitar a casa do centurião Cornélio por ordem divina(23).
Precisamos como Igreja do Senhor, levar uma palavra de paz para as pessoas que vivem enfermas, sobrecarregadas e oprimidas. Precisamos anunciar o amor e o zelo de Deus pelas suas vidas. Imitando a Jesus Cristo que sempre ouvia o clamor dos enfermos(24).
O amor que moveu Jesus a morrer por nós, será o principal elemento a mover-nos neste ministério de apoio e consolação aos enfermos.
Portanto, visitar e confortar são:
Empatizar com os que sofrem,
Levar uma palavra de esperança aos desesperados,
Dizer que vale a pena viver apesar das dificuldades existentes na vida.
Amar a Deus e ao próximo.
Levar alguém a ter alegria de aceitar o que é e, se conformar, com o que tem.
Fazer uma vida feliz e ser feliz também.
Compartilhar o amor, a paz e realização que Deus nos dá.
Excluir da nossa vida as palavras: Derrota e Desesperança.
Levar aos pés de Cristo, toda causa dos oprimidos, amargurados, desesperançosos.
Compartilhar com alguém, que o sofrimento, as dificuldades da vida é um meio pelo qual crescemos em direção Deus, do próximo, e de nós mesmos.
Ninguém é poupado da doença. E a saúde tampouco é a única razão da felicidade. Uma pessoa que aprendeu a conviver com a sua enfermidade, pode ser uma pessoa muito feliz e uma fonte de alegria para aqueles que cruzam o seu caminho. Na Bíblia, a doença faz parte da vida. Ela sinaliza para os nossos limites, para a nossa transitoriedade, para a nossa natureza humana.
A importância do Ministério da Visitação Hospitalar está ligada diretamente ao número de pessoas que passa pelos hospitais em todo o mundo, que é bem maior que pelas igrejas. No hospital, a mente e o coração estão geralmente abertos a mensagem do evangelho. Quando o Senhor Jesus aqui viveu o seu ministério era total (corpo, alma e espírito) não podemos deixar de seguir seus passos. Hoje, a ciência médica reconhecer que a paz espiritual do paciente, pode contribuir muito para sua recuperação física.
Raramente o visitador achará as pessoas tão despida de máscaras e vaidade quanto numa enfermidade. Através de conversas, encorajamento e oração, o servo de Deus se torna um agente do poder curativo na crise de enfermidade.
O sofrimento físico nos leva a reconhecer que cada um de nós vai encontrar-se com a própria morte. Pessoas enfermas e com sofrimento físico começam a levantar uma série de perguntas: Por que isto está acontecendo comigo? Por que está acontecendo agora? O que fiz para merecer isto? Vou ficar bom? Onde está Deus nesta situação? Será que alguém vai cuidar de mim? Uma enfermidade pode ser acompanhada por dúvidas; emoções de zanga, solidão, desespero, confusão, ira, culpa; e magoas. Com esta realidade o visitador cristão, o apoio da comunidade de fé, e a ajuda prática em circunstâncias de enfermidade são desafios para os membros da igreja de Cristo.
(1) Mateus 25:36,40.
(2) Gênesis 3: 8.
(3) Gênesis. 12:1, 15: 1 a 21, 17: 1 a 22, 18: 1, 22: 1.
(4) Gênesis. 21:1.
(5) Êxodo 3:1 a 5, 3:16, 6:1 a 3.
(6) Josue 1:1 a 9.
(7) Juízes 6:11.
(8) I Samuel 3:4, 15:10 e 11.
(9) Jeremias 1: 4 a 10 ; 33 : 6.
(10) João 3:16 e 17.
(11) Mateus 1:23.
(12) João 1:14..
(13) Marcos 2:17.
(14) Mateus 8:7.
(15) Mateus 10: 6; Mateus 9 : 35
(16) Lucas 19 :5.
(17) Marcos 1:29 e 31.
(18) Marcos 5 : 38 a 43.
(19) João 2 :1 a 9.
(20) Mateus 25:36.
(21) Mateus 25:36,40.
(22) Atos 16 : 31 a 33.
(23) Atos 10:1-20.
(24) Mateus 9:1-8.